Trago sempre rasos de água
os meus olhos cor de mar,
não é de dor, nem de mágoa,
mas sim de tanto o olhar.
Mar de sonhos, mar de lendas,
mar de barcos, caravelas,
na espuma,
às vezes, tem rendas,
outras vezes, aguarelas.
Mar de mistérios, tristonho,
riqueza verde de esperança
azul, às vezes risonho,
que brinca como criança.
Mar que namora sereias
que encantam meu pensamento,
corre mar nas minhas veias
a toda a hora e momento.
Mar, tema do meu canto
eterno irmão dos Céus
cobres a terra és seu manto
és uma benção de Deus.
Mar,
que pobres seríamos sem ti
em toda a beleza te revejo,
o teu paraíso já vivi
e, deixo-te, Mar,
o meu último beijo.
Ida
segunda-feira, 23 de maio de 2011
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Lindísima poesia, minha amiga!.
ResponderEliminarJa vi que estaba un pouco afastada do blog: o tempo não da para mais, com certeça!.
Mais a sua volta foi con poesía e para anunciar festa de rendas.¡Maravilhoso!.
La estaremos mais uma vez, com a otima companhia de rendilheiras amigas e queridas.
Cuanto tarda en pasar o tempo....
muchas gracias Dona Ida... una grande amozione
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