domingo, 6 de junho de 2010

Palavras para quê? As Rendas de Peniche falam por si


Guarita da Fortaleza de Peniche
Renda de: M. Graciete Guilherme


Renda de: M. Clotilde Couto


Renda de: M. Clotilde Couto


Renda de: M. Clotilde Couto


Renda de: M. Clotilde Couto
(Desenhos das rendas de: Ida Guilherme)


Ida - Rendilhando...

Renda Encantada
Há gente
que tem talento
sem saber donde lhe vem.
Eu, herdei o meu talento
no ventre de minha Mãe.
Filha da espuma e do mar,
gerada com muito amor,
faço a renda de Peniche
tanto em branco como em cor.
E enquanto os bilros cantam
sobre o pique na almofada
enlaçam fios, alfinetes,
na bela renda encantada.
O tempo
passa a correr
mas o passado faz história,
(guardem piques,
guardem rendas,
guardem bilros,
na gaveta e na memória).
E quando o tempo acabar,
desgostosa,
para sempre irei ficar,
se a morte, na outra vida,
não me deixar
rendilhar.

1º Prémio - I Jogos Florais da Renda de Bilros de Peniche
Ida Guilherme

3 comentários:

  1. ¡Emocionante ! Esta es mi poesía favorita de Dª Ida.

    ¡Parabéns

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  2. Muy bello! Gracias por compartir tan bellos trabajos de rendas!
    Parabéns
    Isa en un país nordico..

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  3. Such beautiful work you do. Just love looking at it.

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